Silibrina

A manuscript from Dijkstra archive.

You might enjoy this reading for at least one reason: ewd reminds us why some design decisions, now unquestionable,  were made --- even better, he also shows the alternatives CS community left behind (this is something really hard to get from OS books).

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Dava ou não dava um faroeste ?

Polícia investiga ação de milícia no Cariri
Por: joão paulo medeiros

Os cerca de 700 moradores do Distrito de Mororó, no município de Barra de Santana, no Cariri paraibano estão assustados. Desde o mês de fevereiro três homens desconhecidos chegaram ao povoado e começaram a exigir o pagamento de dinheiro para supostamente ‘garantir a segurança’ da população. O trio seria foragido do ‘Complexo do Alemão’ no Rio de Janeiro e estaria cobrando até R$ 50 de comerciantes. Apavorados, os moradores enviaram uma carta relatando as denúncias, que estão sendo investigadas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

“Eles andam todo o tempo armados e essa semana reuniram todos os moradores para dizer que iriam fazer a segurança do povoado. Dos moradores que possuem pequenos comércios eles estão cobrando R$ 50 e das demais pessoas que possuem apenas residências R$ 10. Todo mundo teve de concordar porque afinal de contas eles estão todo tempo armado, desfilando com pistolas na cintura”, relatou um dos moradores do Distrito, que por motivo de segurança teve o nome preservado pelo Jornal da Paraíba.

Segundo os moradores, um dos integrantes do grupo morou durante anos no ‘Complexo do Alemão’ e teria vindo de lá foragido, após ter participado da morte de um policial militar carioca. Os outros dois, conforme as denúncias, também responderiam a processos na Paraíba e no Rio de Janeiro. O trio apareceu na comunidade no início do mês de fevereiro, pouco depois que uma Força-Tarefa composta pelo Exército e pelas polícias cariocas invadiram o conjunto de favelas do ‘Complexo do Alemão’. Um outro morador do distrito disse que “alguns moradores até aprovaram, infelizmente, a presença deles aqui, porque como não há policiamento de uma forma ou de outra eles acreditam que essas pessoas poderiam garantir a segurança”.

“Nós recebemos essa carta e a determinação do secretário de segurança de investigar o caso. Realmente pelos relatos da população eles vêm aterrorizando a área. Mas estamos fazendo um trabalho de levantamento das informações sobre essas pessoas, para podermos agir”, confirmou o delegado regional de Campina Grande, Wagner Dorta, responsável pela área de cobertura do Distrito ..." Jornal da Paraiba 22/Jun/2011